quinta-feira, 10 de março de 2016
Dislexia!!!
A Associação Brasileira de Dislexia, sendo um Centro de Referência em avaliações de distúrbios de aprendizagem, recebe crianças, adolescentes e adultos com a queixa de dificuldades em leitura e escrita, mas muitos que nos procuram não são disléxicos, o que pode ser confirmado pelo gráfico abaixo. Todos os anos são realizados estudos mostrando o perfil daqueles que buscam nossa avaliação.

A Dislexia é genética e hereditária, por isso muitos pais que já realizaram suas avaliações e que são disléxicos nos procuram com suas crianças pequenas. Realizamos avaliações a partir de crianças com cinco anos de idade, só que nesses casos ainda não podemos falar em dislexia, só afirmaremos após terem passado dois anos pelo processo de alfabetização. Falaremos rapidamente do conceito “criança de risco” e outras definições de algumas dificuldades encontradas nos pacientes que apresentam queixas mas não são disléxicos, conforme o gráfico abaixo:

CRIANÇA DE RISCO
São crianças (muitos filhos e filhas de disléxicos), que começam a apresentar dificuldades na aquisição, percepção e produção da fala, geralmente também com um atraso. Na pré-escola ou no ensino fundamental apresentam dificuldades na nomeação das letras e na relação letra e som, interferindo no processo de alfabetização. Essas crianças, depois da avaliação, devem começar a intervenção com uma fonoaudióloga e, depois de dois anos, refazer a avaliação.
EMOCIONAL
“As emoções que afetam a cognição podem se apresentar de forma aguda, como no caso de estresse e do trauma, quando então as condições potenciais são desafiadas e um novo rumo se estabelece na aprendizagem. As crises emocionais, naturais ao desenvolvimento ou específicas da pessoa, vão influenciar de forma crônica a evolução desta mesma aprendizagem.” – Maria Helena Mariante Ferreira em ‘Aprendizagem e problemas emocionais’, cap. 31 do livro Transtornos da Aprendizagem – Abordagem Neurobiológica e Multidisciplinar – Newra T. Rotta, Lygia Ohlweiler e Rudimar dos Santos Riesgo (2006).
PSIQUIÁTRICO
Entre os distúrbios psiquiátricos que afetam a aprendizagem, podemos citar: Transtorno desafiador opositor, Transtornos de humor, TOC, Transtornos de ansiedade, Fobias, Transtornos Psicóticos, Autismo, Síndrome de Asperger e Transtorno do déficit de atenção/ hiperatividade (TDAH) e suas variáveis, tratado em separado devido à alta incidência em casos de fracasso escolar.
MEMÓRIA
Déficit de memória é uma dificuldade decorrente de outros transtornos como, por exemplo, TDAH, TDA e Transtornos Psiquiátricos, caracterizado por um prejuízo na capacidade de reter, armazenar e recuperar informações vindas do meio, trazendo ao indivíduo dificuldades para aumentar o seu conhecimento e melhor se adaptar ao meio.
DEFICIÊNCIA MENTAL
Caracteriza-se como um funcionamento intelectual abaixo da média esperada para a faixa etária em que ocorrem dificuldades cognitivas, de memória, linguagem, leitura e cognição espacial, além de áreas de habilidades adaptativas.
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